PERCEPÇÕES DO SUJEITO FRENTE AO ADOECIMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA NO INTERIOR DA BAHIA

Autores

  • Sabrine Canonici Macário de Carvalho
  • Everton Philipe da Silva Barros

Palavras-chave:

Hipertensão Arterial, Autocuidado, Responsabilidade, Consciência

Resumo

Cuidar de si não é algo que o ser humano faça como hábito, uma vez que o cuidado passa a ser responsabilidade de fato quando o indivíduo já se considera adoecido. As doenças crônicas não Transmissíveis (DCNT) têm seus índices sendo elevados a cada dia em função de inúmeras mudanças relacionadas aos determinantes sociais de saúde e os hábitos e estilos de vida adotados na atualidade. Este trabalho tem como objetivo elucidar relação entre a consciência e a responsabilidade dos sujeitos no processo de adoecimento da Hipertensão Arterial Sistêmica (H.A.S) no município de Paulo Afonso no interior da Bahia,Brasil, uma vez que como doença crônica têm remetido uma considerável atenção das autoridades sanitárias por aumentarem os custos do Sistema Único de Saúde e por consequência trazerem comorbidades a população. As análises evidenciaram que a consciência está na maioria deles dissociada do indivíduo e que por vezes totalmente afastada da informação, perante isso diversas fugas e desculpas surgem para justificar a total omissão desta responsabilidade. Perante os dados e discursos tratados nesta pesquisa, concluímos que os sujeitos analisados em sua maioria estão distantes e dissociados de assumir sua responsabilidade frente ao adoecimento da H.A.S, não expressando conhecimento para tal nem se quer qualquer sensação de culpa pelo adoecimento caracterizando que de fato estamos nos eximindo de arcar com este autocuidado, o que impulsiona os índices de adoecimento onde os indivíduos transferem para quaisquer que sejam culpados uma responsabilidade que na verdade é do sujeito o que responde a proposta desta pesquisa.

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Publicado

01.05.2021