CRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO E SUAS IMPLICAÇÕES NA SAÚDE DA MULHER

Autores

  • Roseanne Oliveira Peixinho Campos UniRios
  • Isabela Silva Nunes
  • Ana Clara Gomes de Oliveira Lêdo
  • Luana Dias Ramos Oliveira
  • Andrea Kedima Diniz Cavalcanti Tenório Centro Universitário do Rio São Francisco - UNIRIOS

Palavras-chave:

Aborto. , Saúde da Mulher, Saúde Pública

Resumo

Segundo o Ministério da Saúde, aborto consiste na interrupção da gestação da 20ª a 22ª semana, ou quando o peso fetal é inferior a 500 gramas. Nesse sentido, há inúmeros modos de serem realizados, podendo ser classificado a partir da maneira como ocorre: aborto acidental, aborto espontâneo, aborto induzido, aborto frequente, aborto induzido legalmente, entre outros. Alguns dos citados anteriormente, são reflexos da fragilidade encontrada na educação em saúde da população brasileira, em deficit de informações sobre anticoncepção, necessidades não satisfeitas de planejamento reprodutivo, ou até mesmo dificuldade ou falhas no uso de métodos contraceptivos. Ademais, é de suma importância que sejam discutidas as repercussões existentes na saúde física e mental da mulher, que começam a ser notadas desde o descobrimento da gestação até o pós-aborto. Em consequência do aborto, as consequências físicas podem ser o próprio óbito da gestante, infecções, lesões do colo do útero, enquanto nas consequências mentais podem ser desencadeados quadros de ansiedade e depressão, devido o luto. O presente trabalho teve como objetivo compreender as implicações do aborto acometidas na saúde da mulher devido a criminalização do mesmo. 

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Publicado

09.09.2024