AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DA TERAPIA REGENERATIVA COM MATRIZ DE FIBRINA LEUCOPLAQUETÁRIA AUTÓLOGA (MFLA) NO TRATAMENTO DE FERIDAS CRÔNICAS
Palavras-chave:
Fibrina Leucoplaquetária Autóloga, Feridas, TratamentoResumo
Feridas que não cicatrizam adequadamente representam um desafio clínico significativo e uma fonte de angústia para os pacientes. A incidência dessas feridas crônicas tem aumentado nas últimas décadas, em parte devido ao envelhecimento da população e à crescente prevalência de condições como diabetes e doenças vasculares. Essas feridas, muitas vezes, estão associadas a complicações graves, incluindo infecções recorrentes, dor crônica e, em casos extremos, amputações. Além disso, elas impõem uma carga financeira considerável aos sistemas de saúde, com custos associados ao tratamento prolongado e à hospitalização. Diante desse cenário desafiador, a terapia regenerativa surge como uma alternativa promissora às abordagens tradicionais de tratamento de feridas. A capacidade de utilizar os próprios recursos do corpo para estimular a regeneração é um conceito revolucionário. Ao contrário de abordagens convencionais que se concentram principalmente na gestão dos sintomas, a terapia regenerativa visa tratar a causa subjacente da ferida de forma mais eficaz. Isso não apenas melhora a qualidade de vida do paciente, mas também pode resultar em economias substanciais a longo prazo, reduzindo a necessidade de tratamentos prolongados e cirurgias reparadoras. Dentro do amplo espectro de terapias regenerativas, a Matriz de Fibrina Leucoplaquetária Autóloga (MFLA) tem se destacado como uma abordagem particularmente promissora. Esta técnica envolve a utilização das próprias plaquetas e fibrina do paciente para criar uma matriz de suporte rica em fatores de crescimento e proteínas bioativas. Essa matriz é então aplicada na ferida, estimulando a regeneração do tecido e acelerando o processo de cicatrização. A MFLA oferece a vantagem adicional de ser autóloga, minimizando o risco de rejeição ou efeitos colaterais indesejados, e aproveita os mecanismos naturais do corpo para promover a cura. Em um momento em que a medicina está constantemente evolução em busca de abordagens terapêuticas mais eficazes e personalizadas, a terapia regenerativa com MFLA se destaca como um avanço que merece atenção. Esta técnica oferece a esperança de transformar a experiência de pacientes que sofrem com feridas crônicas, melhorando sua qualidade de vida e reduzindo a carga sobre os sistemas de saúde. À medida que a explora-se os benefícios e limitações dessa abordagem, é fundamental reconhecer a MFLA como um exemplo notável da capacidade da medicina regenerativa de aproveitar o potencial de cura intrínseco do próprio corpo humano. Esta revisão biliográfica justifica-se por consolidar o conhecimento atual sobre a terapia com MFLA no tratamento de feridas, mas também identificar lacunas na pesquisa existente. Essas lacunas podem, por sua vez, orientar futuras investigações e desenvolvimentos terapêuticos nesta área crítica da medicina, oferecendo perspectivas promissoras para aprimorar os cuidados com pacientes que enfrentam desafios significativos na cicatrização de suas feridas. O presente trabalho teve como objetivo investigar a eficácia e os benefícios da terapia regenerativa utilizando a matriz de fibrina leucoplaquetária autóloga (MFLA) como abordagem terapêutica inovadora no tratamento de feridas crônicas, visando a aceleração da cicatrização e a melhoria na qualidade de vida dos pacientes.