CULTURA MATERIAL – OBJETIFICAÇÃO E SUBJETIFICAÇÃO KYIKTÊJÊ
Palavras-chave:
Cultura material, Objetificação/Subjetificação, KyijatêjêResumo
O presente artigo pretende trata da cultura material Kyikatêjê, a partir dos aportes teórico-metodológicos da Arqueologia Publica, da Antropologia Interpretativa e da Antropologia Perspectivista, considerando os processos de objetificação e subjetificação que marcam as auto-percepções e auto-representações históricas do “povo-líder-dono-da-cabeceira-do-rio-Tocantins” enquanto um coletivo humano ameríndio, habitante da Reserva Indígena Mãe Maria (RIMM), localizada no KM 25 da BR-222, no município de Bom Jesus do Tocantins, no sudeste do estado do Pará, na Amazônia brasileira. Os processos de objetificação e subjetificação implicados na cultura material Kyikatêjê encomtram-se traduzidos em práticas, valores, saberes, mitos, ritos e fazeres que se traduzem numa corporeidade que se traduz em uma territorialidade social perceptível no ser/estar Kyikatêjê. Dessa maneira, procuraremos demonstrar nossa compreensão acerca das dimensões simbólicas e materiais de um coletivo humano que possui práticas e rituais próprios, particulares, de caráter ancestral, mobilizando mitos e cosmologias, dentro de uma territorialidade marcada por uma língua matriz que juntamente com outras marcas diacríticos conferem identidade para o grupo que se pensa e sente como povo indígena tradicional.
