LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA E O TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS COMO OPÇÃO TERAPÊUTICA

Autores

  • Ilmário de Souza Calqueija
  • Flávia Lis Fernandes Medina Melo
  • Verônica Elisa Pimenta Vicentini

Palavras-chave:

Leucemias, Terapêutica, Alogênico, Autólogo

Resumo

A Leucemia Mielóide Aguda (LMA) é uma doença rara com efeitos devastadores nas estatísticas de sobrevida dos pacientes com neoplasias. Estudos indicam uma variação enorme nos tipos dessa leucemia, que são classificadas segundo recomendações da Organização Mundial da Saúde (WHO) e a classificação Franco-Americano-Britânica (FAB); que juntas têm proporcionado o desenvolvimento de diferentes estratégias para o diagnóstico e tratamento, baseados nas análises da morfologia, citoquímica, imunofenotipagem, marcadores moleculares e citogenéticas. O tratamento da LMA consiste na obtenção da remissão completa através de quimioterapia e consolidação da remissão (CR) (quimioterapia, transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) autólogo ou alogênico); onde a escolha da (CR) deve basear-se na definição dos fatores de prognósticos que nortearão a melhor opção, visando uma maior sobrevida global e a qualidade de vida. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão da literatura acerca da LMA e o transplante de células-tronco hematopoiéticas no tratamento da mesma no Brasil, a fim de conhecer as reais vantagens e desvantagens dessa terapia no que diz respeito a proporcionar uma melhor qualidade de sobrevida, a partir de buscas feitas nas bases de dados da BIREME, no período de 2000 a 2011. Concluiu-se que o TCTH em pacientes com LMA na fase adulta é uma ótima opção terapêutica, tendo a escolha do tipo de transplante dependente da observação criteriosa dos fatores de prognóstico - e da manifestação da doença, que requerem das equipes envolvidas discussões constantes sobre os critérios utilizados no tratamento, buscando a garantia de um tratamento adequado. Ao realizar este trabalho, pode-se perceber a dificuldade de encontrar literatura mais atualizada, reforçando a necessidade de se investir em estudos que possam discutir e promover uma atualização sobre os aspectos pertinentes à doença LMA.

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Publicado

01.04.2019