SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO E A ASSOCIAÇÃO DE GENES RELACIONADOS À RESISTÊNCIA INSULÍNICA: REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • Flávia Lis Fernandes Medina Melo
  • Ilmário de Souza Calqueija
  • Maria Claudia Colla Ruvolo Takasusuki

Palavras-chave:

Mulher, SOP, Etiologia genética, Hiperinsulinemia

Resumo

Este estudo teve como objetivo realizar uma atualização acerca dos fatores genéticos relacionados à síndrome do ovário policístico (SOP) e a resistência à insulina por meio de informações relatadas na literatura científica. Trata-se de uma revisão de literatura, do tipo descritivo, de abordagem qualitativa, constituída por artigos selecionados por meio de buscas no banco de dados Bireme (BVS), LILACS e SCIELO, conforme período de publicação, 2006 a 2016, nos idiomas Inglês e Português, utilizando-se como descritores: ovário policístico, polimorfismo e síndrome metabólica. A SOP é conhecida como uma das patologias endócrinas de maior incidência entre mulheres em idade reprodutiva, possuindo manifestação clínica bastante variável, com inúmeros mecanismos fisiopatológicos. Estudos recentes enfatizam que alterações bioquímicas, especialmente a resistência insulínica, seja o distúrbio inicial para sua ocorrência, através dos genes ligados à ação e a secreção da insulina, os INSR, VNTR, IRS-1, IRS-2, CAPN10, PPARγ e o sistema IGF, todavia, os mecanismos deste processo na SOP não se encontram totalmente esclarecidos. Deste modo, infere-se que a SOP é uma doença multifatorial, que tem seu mecanismo cada vez mais voltado à etnogenia, indiscutivelmente relacionada à resistência insulínica e demais fatores interligados a outros distúrbios metabólicos como a obesidade e o comprometimento do sistema cardiovascular, que carece de mais estudos para que se possa finalmente delinear sua etnogenia com precisão, trazendo à luz mecanismos que minimizem os impactos, especificamente, da RI à saúde das mulheres portadoras desta síndrome.

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Publicado

01.11.2018