ECOLOGIA HUMANA DAS FEIRAS LIVRES: Uma abordagem sobre sociabilidades e socioambientalidades
Palavras-chave:
Relações humanas, Relações homem-natureza, Ecologia Humana, PluridimensionalidadeResumo
As feiras livres sempre foram de grande relevância e lugar de comercialização de produtos e mercadorias diversas, desempenhando um relevante papel na economia das cidades planetárias ao longo da História, possuem uma significância cultural antiga e uma função social representativa, proporcionando distração e divertimento aos seus frequentadores. Este trabalho buscou discutir acerca das feiras livres enquanto espaço de sociabilidades e socioambientalidades e, portanto, de Ecologias Humanas. Para a sua realização foi feito, em primeiro momento, um levantamento bibliográfico em banco de dados virtuais acadêmico-científicos bem como em publicações impressas sobre os dois temas centrais: Ecologia Humana e Feiras livres. O texto está dividido em duas partes. A primeira discute sobre as definições da Ecologia Humana, seu campo de debates e pesquisas e sua conformação nos espaços das feiras livres. A segunda, debate sobre as sociabilidades e socioambientalidades das feiras livres como centro onde as Ecologias Humanas se materializam e se imaterializam. As feiras, dentro desse contexto, se conformam como palco de relações afetivas entre pessoas e delas com o meio ambiente, portanto, sendo espaços de sociabilidades e de socioambientalidades. Lugar de Ecologias Humanas e suas inter, multi, trans e pluridimensionalidades. Complexas significações e ligações que não se simplificam nas fragmentações das relações, mas se fazer como uma totalidade quando extrapolam as frágeis linhas imaginárias que contornam essas conexões.