UMA ATENÇÃO AO CONSUMO EM EXCESSO DE MEDICAMENTOS NA FASE IDOSA E SUAS CONSEQUÊNCIAS

Autores

  • Silvia Ferreira Costa
  • Thiago Cavalcante Lima

Palavras-chave:

Idosos, Excesso de medicamentos, Polifarmácia, Patologias

Resumo

Os idosos constituem a população mais acometida pelas doenças crônicas. A incidência de doenças como hipertensão arterial, diabetes, câncer e patologias cardiovasculares eleva-se com a idade. O presente artigo emerge como uma forma de chamar atenção as mudanças, sejam físicas, orgânicas, emocionais que acontecem na fase idosa, entendendo que nem todos os sujeitos que dela participam estão preparados para enfrenta-las, tornando-os vulneráveis a diversas doenças, sejam elas orgânicas, psíquicas ou patológicas. Diante dessa realidade, e da fase ser atrelada ao consumo medicamentoso em demasia, percebemos que medicamentos ingeridos de forma inadequada e abusiva podem causar danos à saúde, a curto, médio e longo prazo, impulsionando assim, uma busca de entendimento a partir desses medicamentos que os idosos ingerem diariamente, em quantidade alta e com combinação de substâncias diversas, como influência no surgimento de patologias. O objetivo do artigo é evidenciar o consumo de diversos medicamentos, na fase idosa, como causa de diversos transtornos na fase idosa, sejam eles de forma mais simples, até os comprometimentos mais severos. Consequências como a demência, depressão, transtornos de estress pós traumático, delírios são advindas desses efeitos diversos que os medicamentos podem trazer. Assim, é de sua importância revisões sobre o uso destes medicamentos, tais como benzodiazepínicos, antipsicóticos, dentre outros, para que sejam evitados substituídos ou utilizados com muita cautela nos pacientes. Considera-se assim um desafio de Saúde Coletiva para as políticas públicas, como forma de propor ações que ajudem na adoção de estratégias de promoção da saúde e reorganização dos serviços voltados ao envelhecimento.

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Publicado

01.07.2018