PRINCIPAIS INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS NA PRÁTICA CLÍNICA EM TESTES DE FUNÇÃO TIREOIDIANA: uma revisão clássica de literatura

Autores

  • Margarete Carlos Pereira
  • Aracely Andrade da Silva
  • Felipe Rodrigues de Almeida

Palavras-chave:

Hipertireoidismo, Fármacos, Testes laboratoriais, Hipotireoidismo, Tireóide, Disfunções tireoidianas

Resumo

Este estudo tem por objetivo avaliar as principais interações farmacológicas na prática clínica em testes de função tireoidiana, a partir de informações relatadas na literatura científica. Trata-se de uma revisão de literatura, composta por artigos que tratam do referido assunto, selecionados pela recorrência e relevância atribuídas, realizadas nas bases de dados Bireme (BVS), SCIELO, LILACS, de acordo com o ano de publicação entre 2010 a 2016, nos idiomas português e inglês. As buscas na literatura feita a partir dos termos: tireóide, disfunções tireoidianas, hipertireoidismo, hipotireoidismo, testes laboratoriais, fármacos. Neste contexto, os artigos foram lidos e selecionados criteriosamente e agrupados em quatro categorias: Disfunções da glândula tireoidiana; Hipertireoidismo e hipotireoidismo; Testes laboratoriais utilizados na triagem clínica; Fármacos utilizados na prática clínica. Inúmeros fármacos utilizados na prática clínica certamente afetam a função, a ação e o metabolismo da glândula tireóide. Com a introdução de novos agentes, diagnósticos e drogas, é crescente a lista de tais atividades onde alguns fármacos provocam hipotireoidismo ou hipertireoidismo. Casos onde os processos auto-imunes encontrem-se envolvidos na disfunção tireoidiana, possivelmente, não ocorrerá sucesso na interrupção da administração do medicamento. Alguns fármacos possuem mais de um mecanismo de ação e evidenciam anormalidades terapêuticas. A prévia anamnese farmacológica, associada à triagem diagnóstica, tornam-se fatores primordiais na antecipação do diagnóstico, reconhecendo assim que pacientes com riscos iminentes ao desencadeamento de tireoideopatias transitórias ou permanentes tenham condutas terapêuticas adequadas, com benefícios significativos.

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Publicado

01.05.2018