CÂNCER DE MAMA FEMININO: Diagnóstico

Autores

  • Daniel Fábio T. Silva
  • Vanessa Simões Sandes Walois
  • Ilton Palmeira Silva
  • Thalita Meriele S. Melo

Palavras-chave:

câncer de mama, diagnóstico, fatores de risco

Resumo

Todos os anos, milhares de mulheres por todo o mundo e no Brasil morrem em virtude de uma doença que é a segunda causa de óbitos de indivíduos do sexo feminino. Trata-se do câncer de mama, que consiste em alterações genéticas em células mamárias, as quais se replicam de maneira desordenada e incontrolada, causando tumor, o qual pode ficar restrito à mama ou espalhar-se para outros órgãos, ocorrendo o fenômeno da metástase. Essa neoplasia, que vem acometendo a cada dia mais mulheres, com previsão de 57.960 novos casos em 2016 no Brasil, é multifatorial, destacando-se a idade; o sexo; a história reprodutiva, como menarca precoce, menopausa e gravidez tardia, nuliparidade; histórico familiar; hábitos, como tabagismo, ingestão de bebidas alcóolicas e excesso de peso/obesidade. Além de multifatorial, o câncer de mama é uma doença heterogênea, com diversos tipos de carcinomas, sendo os principais, o carcinoma ductal in situ, o carcinoma ductal invasivo, o carcinoma lobular in situ e o carcinoma lobular invasivo. Desses tipos, o mais comum é o carcinoma ductal invasivo, sendo também o mais perigoso por apresentar maior risco de metástase. A neoplasia mamária é mais incidente na região sudeste do país e posteriormente na região nordeste, com um número elevado de mortes em todo o Brasil, sendo a segunda causa de morte em mulheres apenas no norte, atrás apenas do câncer de colo do útero, constituindo um problema de saúde pública em nosso país, cujo enfrentamento consiste na detecção precoce dessa, geralmente, silenciosa doença. Nesse contexto, esse trabalho tem como objetivo identificar, através de revisão de literatura, os exames necessários para o diagnóstico do câncer de mama. Da pesquisa podemos encontrar como exames para o diagnóstico, a mamografia, principal método; o exame clínico das mamas; a ultrassonografia e a ressonância magnética, esses como complementares ou utilizados na impossibilidade da mamografia; bem como o uso de métodos invasivos, como a biópsia cirúrgica, a punção por agulha fina e a biópsia percutânea a vácuo, utilizados para confirmação do tumor. Depreendeu-se dessa pesquisa que o conhecimento e a compreensão dos fatores de risco, dos métodos diagnósticos constituem elementos inexoráveis no controle e no combate a essa neoplasia que acomete tantas mulheres todos os anos, assim como verificou-se que conhecer o comportamento do tumor e prever a sua história natural contribui para a escolha terapêutica mais efetiva e menos dolorosa, proporcionando maior sobrevida e qualidade de vida para a mulher que é atingida em um dos elementos mais marcantes de sua feminilidade, as suas mamas.

Downloads

Publicado

01.05.2018