A INTERTEXTUALIDADE EM NEGRINHA, DE MONTEIRO LOBATO: Reflexões sobre a escravisão e o preconceito na narrativa
Palavras-chave:
Teoria Literária, Monteiro Lobato, NegrinhaResumo
Esse texto discute as marcas intertextuais que norteiam a narrativa Negrinha, de Monteiro Lobato. Objetiva-se, para tanto, enfatizar no aparato teórico de discussão uma breve reflexão sobre o conto narrativo, expondo algumas concepções de autores da teoria literária: Athayde (1939), Bosi (1969),Passiani (2003),Gotlib (1995), Moisés (2003) e Benjamin (1993), seguindo com uma explanação da vida e obra de Monteiro Lobato na produção literária no pré-modernismo, como: Lajolo (1983), Barbosa (1996), Bettelheim (1980), Becker (2011) e Costa (2012). Dito isto, foi possível constatar que a visão ofensiva da patroa para com a negrinha era a mesma para com qualquer outro escravo da época, complementada pelo fato de que ela não poderia engravidar, portanto, não se importava com a prática preconceituosa nem com o dano que poderia causar à infância desmerecida.