TRABALHO E EDUCAÇÃO NA REINSERÇÃO DO APENADO À LUZ DO PRINCÍPIO DA FRATERNIDADE

Autores

Palavras-chave:

Cárcere, Direito Penal, Dignidade, Educação, Fraternidade

Resumo

O Princípio da Fraternidade, previsto na Constituição Federal de 1988, vem se tornando um instrumento balizador para o processo de humanização do Direito Penal e, consequentemente, da condição do indivíduo apenado. Com a proposta de responder ao seguinte questionamento:  como o princípio da fraternidade, aplicado à educação e trabalho do preso, tornou-se um instrumento elementar para o processo de humanização do apenado? Na perspectiva de alcançar a resposta à problemática sugerida, a pesquisa apresenta, como objetivo geral, compreender o alcance da fraternidade como instrumento garantidor dos direitos individuais do preso no Brasil, e para o objetivo específico, buscou-se interpretar os ditames da legislação pátria sobre a fraternidade no direito penal e seus reflexos decorrentes. Para os procedimentos metodológicos, fez-se uso da pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva, além de aplicar o método bibliográfico. Os resultados alcançados demonstraram que a aplicação da fraternidade como elemento definidor das garantias e direitos dos apenados, ainda carece do envolvimento da sociedade como um todo e do próprio Estado na implantação de políticas públicas competentes, tornado conclusivo o fato de que, a educação carcerária e o trabalho do apenado são dois fortes instrumentos de concepção fraterna para potencializar a reinserção humanizada do apenado na sociedade.

Biografia do Autor

Thiago Passos Tavares, Universidade Tiradentes

Mestrado em Direitos Humanos pela Universidade Tiradentes

Marlton Fontes Mota, Universidade Tiradentes

Doutorado em Educação pela Universidade Tiradentes

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Publicado

01.05.2024